A eterna luta de classes, estereotipada pela cor do colarinho. Qual é a cor do teu colarinho?

Sexta-feira, 21 de Outubro de 2011
Fuga ao Fisco: uma revolução plagiada no Horizonte

 

   

Ora vejam só isto!!! Esta medida hoje anunciada foi por mim proposta, há mais de um ano, através do site do programa Simplex do governo Sócrates. Nunca me responderam. Nada de feedback. 

Agora reaparece com a chancela do governo democrata!!! Andaram a espreitar a caixinha das sugestões socialista que ficou para trás? NUNCA ouvi nada no panorama político nacional ou internacional sobre este conceito. Repito: eu propus ao Sr. Sócrates uma medida inovadora fudamentada em convições pessoais. Nada de plágios. No entanto vejo que os democratas não têm qualquer pejo em fazer sua a mercadoria. Bem, pelo menos que a apliquem aproveitando todo o seu potencial.

  

   

A base da fatura eletrónica é um passo importante. Todavia, o fundamental passa pelo conceito do retorno ao contribuinte.

Vejamos: eu pessoalmente poucas vezes peço a fatura num restaurante (para quê), da oficina de mecânica (fica mais barato), nunca a peço do próprio pão que adquiro todos os dias (comodismo), ou até mesmo de um simples café.

Se tudo isto fosse dedutível, ou seja, desse um retorno ao contribuinte, as pessoas imediatamente exigiriam a emissão da fatura para levar. Eu falo por mim, se o café que tomo todos os dias desse para deduzir, passava a solicitar religiosamente a fatura desse café. É certo que um só café é irrisório, mas se juntasse de todos os cafés que tomo ao longo de um ano inteiro, e todo esse valor tivesse algum retorno, por pouco que fosse, alterava radicalmente os hábitos.

  

Já referi esta alternativa para cobrança dos impostos a muita gente, e de início diziam-me que era inexequível, que nunca iria resultar. Vejamos então o que sucede. 

Quanto às vozes de fundo que surgirão em protesto eu só lhes digo: se reclamais é porque não costumais pagar os vossos impostos, porque quem os paga só tem a aplaudir esta medida, pois ainda vão colher alguma receita extraordinária, e principalmente, se todos pagarem irá certamente baixar a contribuição que é exigida àqueles que pagam certinho. É claro, não o nego, que muitos dos que pagam religiosamente não têm outra alternativa, em muitos dos casos porque o próprio estado é o patrão. Mas também é a estes que estão a ser cortados os subsídios de natal e de férias.

Estou farto de ver indivíduos que têm negócios rentáveis e pouco declaram, alguns tão pouco que ainda são subsidiados pelo estado!!! É ridículo. Estas pessoas roubam diariamente não só o estado mas também os outros que descontam para eles. É tempo de acabar com a mamuje.  

 

A ideia no seu âmago é bem simples: para evitar a fuga aos impostos por parte de quem tem negócios, é tornar cada cidadão um fiscal autónomo a trabalhar para o estado. Isto porque todos esses cidadãos passam a ter uma motivação para o fazer.

 

Aqui fica então a notícia que saiu hoje acerca do assunto no site da Rádio Renascença

  



Traficado por Dinis Vieira às 09:42
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Sábado, 15 de Outubro de 2011
25 de Abril: uma gota no Oceano

Há momentos na história da humanidade que marcam em definitivo uma mudança na conceção da estrutura da hierarquia. O povo de hoje possui algo que nunca antes havia detido: conhecimento. Sim, o povo, os plebeus, têm o conhecimento ao seu dispor a cada esquina, têm frequência escolar e universitária antes reservada a determinadas classes, têm consciência crítica e construtiva, têm potencial imaginativo e criativo. A massa tem hoje todas as condições para questionar com fundamento as atitudes erróneas ostentadas pela elite dominante. Nunca antes isto sucedeu.

Esta é a atual realidade e dela derivará a mudança que está para advir. Não tenhais dúvidas que a sociedade hierarquizada tal como conheceis tem os dias contados. Uma nova estrutura de poder se sobrelevará. Há quem a associe a anarquia, há quem a apelide de golpe de estado, haverá sempre vozes de fundo do restelo.

O amanhã é uma variável, sempre o foi. Comuta consoante as alterações se vão perspetivando. Não temais, pois além dos tempos conturbados que acompanharão a mudança, surtirá um futuro mais auspicioso e equilibrado.

Uns chamavam ao cantor John Lennon de visionário, muitos chamavam-lhe de louco, mas acredito piamente que um dia não haverá barreiras de países, de religiões, de línguas ou de culturas. Não haverá lutas por dinheiro ou posses, cada um tomará somente o que precisa. Eis uma visão que atualmente é puramente utópica, mas é minha convição que será um dia realidade.

Recentemente durante uma conversa com um meu conhecido, o mesmo dizia claramente que o mundo precisa de explorados e exploradores, de ricos e de pobres, de dominadores e submissos. Eu respeito todas as opiniões, mas repugno este princípio. É verdade que há elites que exploram, é verdade que há quem morra de fome ou de doenças facilmente curáveis, mas esta realidade não permanecerá eternamente.

O povo em todo o mundo está febril. Em Portugal ainda não aconteceram distúrbios de monta. Mas o fim da bonança aproxima-se galopante. O nosso marco do 25 de Abril poderá em breve ser uma efeméride menor no panorama da luta pela liberdade e igualdade. O governo democrata está a enveredar a passos largos pelo abismo, vetando qualquer alternativa. O país está numa situação calamitosa, precisa urgentemente de medidas drásticas, mas determinar tais medidas como exclusivo de alguns setores, irá trazer uma fatura que o próprio governo social-democrata não poderá sustentar. Querem? Sejam sérios, tenham-nos no sítio, pois se carregais sobre o povo tendes que ter coragem de fazer o que sempre apregoastes: carregar igualmente nos abastados, distribuindo os sacrifícios. Só assim podereis aguentar esta empreitada de cortes até ao seu término.

Recusar a tributação extraordinária sobre quem mais tem e de seguida cortar cegamente nos subsídios de natal e de férias é de quem não tem consciência humana, nem sequer de estratégia política. Preferem claramente ter o apoio dos lobbys com meios financeiros, que suportam as suas campanhas e até os seus bolsos, do que ter o apoio das massas. E porque haveriam eles de fazer diferente? A máquina propagandista partidária assegura-lhes nas eleições os votos necessários! Nada mais precisam do povinho. Estais errados. O povo que não engole as patranhas que o governo faz passar através da comunicação social, irá em breve alcançar o ponto de rutura. Este governo, tal como os predecessores, são caraterizados pela inércia, pela reação à prevenção, e neste caso não creiem que o pacato povo se possa revoltar ao ponto de inclusive causar o derrube do próprio poder. Mas ouçam ó vozes do Olimpo, esse dia está a chegar, galopante como o vento, eis que está a chegar. 



Traficado por Dinis Vieira às 22:26
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Domingo, 19 de Junho de 2011
Ode aos passos de Coelho

Bem hajas Passos Coelho. Acredito em ti,... pelo menos para já.

 

Se o futuro vier a dar razão às vozes que criticam a tua falta de preparação para governar o país, pelo menos algo de positivo já alcançaste. Foste capaz de desprender-te de (parte) favores de campanha, de cargos entaichados, de promessas que assim ficam a pairar no ar. Levaste contigo pessoas capazes e, mesmo que tu não o sejas, tiveste o dom de te rodear de quem o é.

 

Porque vejamos, a maioria dos grandes empresários de sucesso deste país tem pouco mais do que dois palmos de testa. Todavia, esse pouco de bom senso levou-os a saberem rodear-se por pessoas competentes, e esse é o caminho fundamental para o sucesso.

 

Mesmo que o próprio fosse um rasgo de genialidade, sozinho dificilmente levaria a bom porto este Titanic. Vejam os exemplos bem sucedidos dos fundadores do Facebook ou do Google: são sem dúvida pessoas com uma capacidade superior à média, mas o grande feito foi o de conseguirem captar alguns dos melhores recursos humanos disponíveis no mercado. Alguns, certamente mais aptos que os patrões, com potencial para encetarem uma igual empreitada por si mesmos, mas a verdade, é que terminaram a trabalhar para outrém ao invés de empreenderem. 

 

E o nosso Passos Coelho, tirará tal rendimento dos recursos humanos que atraiu consigo para o poço da morte? O tempo dirá se realmente eles são valor acrescentado para a gestão do novo primeiro ministro ou se se tratam somente de ilustres desconhecidos, teóricos sem o necessário empirismo, autores de livros e palestras que debatem os problemas quotidianos, comentadores políticos televisivos, mas todos igualmente fruta sem sumo como os predecessores. 

 

Por ora, ouço passos de coelho na direção certa, a palpar terreno com receio das areias movediças, como quem atravessa um pântano no breu. Ouço Portas atrás de mim a bater, com a promessa de males trancados no passado.

 

Defendo este novo elenco com garras e dentes.

Defendo-os contra os que criticam a inexperiência política: então não foram os políticos profissionais que levaram essa classe a arrastar-se pela lama? Não foram os ditos profissionais que arruinaram Portugal como nunca antes tinha acontecido?

Então este sangue novo é uma lufada de ar fresco para a credibilização da sua casa... deixem-nos trabalhar para vos lavar a cara perante o povo.

 

Defendo-os porque acredito que podem efetivamente ser mais competentes na gestão dos ministérios e dos desígnios do país.

Defendo-os porque acredito que serão mais honestos e corretos na condução dos cargos que lhes são confiados, não os usando para benefício ilícito próprio ou de terceiros. 

Defendo-os porque acredito que serão mais transparentes e verdadeiros com os portugueses sobre a realidade que nos aflige. 

Defendo-os porque acredito que terão uma dose de bom senso que faltava anteriormente, escutando opiniões diversas e analisando apartidariamente, deixando cair megalomanias em tempos que falta pão nas mesas. 

Não defenderia se fossem mais do mesmo. Estava farto. 

 

Fica então aqui o onze do mister Coelho

 Para a baliza

Ministro da Defesa:

José Pedro Aguiar Branco;  

 

 

                                                      

   Para defesa direito,                                     Para defesa central,                                     Para defesa central,                               Para defesa esquerdo,

Ministro dos Assuntos                           Ministra da Agricultura,                  Ministro da Administração                       Ministro da Educação 

     Parlamentares:                                     Ambiente e Território:                                            Interna:                                              e Ensino Superior:

     Miguel Relvas;                                             Assunção Cristas;                                             Miguel Macedo;                                                  Nuno Crato;

 

 

 Para trinco,

Ministro das Finanças:

Vítor Gaspar; 

 

 

                                                                                         

                                                    Para médio ofensivo direito,                                                                    Para medio ofensivo esquerdo,

                                                          Ministra da Justiça:                                                                           Ministro da Segurança Social:

                                                     Paula Teixeira da Cruz;                                                                                    Pedro Mota Soares;


 

                                                                                                         

                               Para extremo direito,                                          Para Avançado centro,                                       Para extremo esquerdo,          

                               Ministro da Saúde:                           Ministro dos Negócios Estrangeiros:                           Ministro da Economia:

                                    Paulo Macedo;                                                             Paulo Portas.                                                   Álvaro Santos Pereira; 


 



Traficado por Dinis Vieira às 15:34
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Domingo, 5 de Junho de 2011
Assembleia de Voto

 

 

 

      

       Hoje passei por três diferentes assembleias de voto, todas de pequeníssimas freguesias, apesar de já ter votado antecipadamente devido às vicissitudes da minha atividade laboral. 

         Numa delas encontravam-se cinco membros na sala da assembleia de voto. Noutra freguesia, de semelhante proporção populacional, encontravam-se cerca de oito membros. Na terceira freguesia, indubitavelmente a de menor expressão populacional entre as três, encontravam-se cerca de dez membros!!! É lá,... aqui o serviço deve ser abundante!

         Cada membro presta um obrigatório e relevante serviço público, num impoluto exemplo de cidadania, um impagável ato altruísta para com a comunidade, remunerado a peso de e(o)uro. Não está o país a votos devido a crise? Então porque é que tanta gente é paga excentricamente para desempenhar um papel que deveria ser um dever de todo o cidadão? A pagar, que fosse tida em conta a proporcionalidade entre o serviço realizado e o caráter público inerente.

       Subrescrevi uma petição contra a isenção de remuneração aos membros da assembleia de voto, mas teve igual aceitação como o abandono do TGV.  

         Digam-me lá então o porquê? 

     Para que servem dez membros numa assembleia de voto de uma freguesia de infíma dimensão? 

         Porque é remunerado tão generosamente o exercício destas funções? 

         Qual o critério de nomeação dos membros para a assembleia de voto? 

         Porque vejo sempre as mesmas caras na sala do festim? 

         E esta, hem...? 

  



Traficado por Dinis Vieira às 15:50
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