Lá no nosso Jardim, havia madeira com abundância. Um dia fomos lá ver o terreno, mas a madeira estava cheia de bicho, possivelmente o tal nemátodo da madeira do pinheiro, oriundo da China. Ouvi dizer que é pior do que os incêndios. Também do oriente só vem o que é ruim!
Com tantos buracos na madeira, aquilo desvalorizou descomunalmente. Agora ainda há que pagar o tratamento da madeira que se consegue aproveitar. E o tratador da madeira? O gajo safa-se assim? Se era pago para salvaguardar a madeira lá do nosso jardim, então tem responsabilidades a assumir.
Mas os arrendatários lá da terra dizem que até é um gajo porreiro! Querem que continue.
É pá, desculpai lá mas assim não pode ser. Ou nós ou ele. Ele errou grosseiramente, tem que ser despedido. Se quereis que continue lá, então comprai o terreno e fazei dele o que quiseres. Decidei-vos.
Num tom menos sarcástico, a verdade é que está na hora do povo madeirense decidir definitivamente o que quer. O Alberto é dirigente e causou a ruína. Tem que ser responsabilizado. Se os madeirenses voltaram a confiar-lhe a maioria absoluta, está na hora dos madeirenses serem ouvidos em referendo sobre a independência do arquipélago.
Se a preferirem, deiam-lha.
Se optarem pelo não à independência, então haverá mais legitimidade para, no mínimo, exigir rigor ao Sr. Alberto João Jardim e exigir-lhe lealdade à pátria. Já por diversas vezes ele cometeu o crime de Traição à Pátria, previsto no código penal, ao proferir declarações de teor separatista, num claro desrespeito pela soberania global da nação.
Sobre este assunto, lamento ainda não ter ouvido uma só palavra do nosso chefe supremo das forças armadas, o Presidente Cavaco Silva, que é a garantia principal da soberania e união da nação portuguesa. Falhou por inécia.
Referendo aos madeirenses, já.
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