Do site "Económico" do Sapo.
«O investidor multimilionário George Soros sugere, em entrevista ao Der Spiegel, que Portugal e Grécia devem abandonar a zona euro.
"O problema grego foi tratado tão mal que a melhor coisa a fazer neste momento seria uma saída ordeira" da zona euro e da própria UE, propõe Soros, em entrevista à revista alemã Der Spiegel, citada pela AFP.
O investidor, que ficou famoso por em tempos ter feito tremer o Banco de Inglaterra, com manobras especulativas na bolsa, propõe exactamente o mesmo caminho para Portugal, defendendo que, assim, "a UE e o euro sobreviveriam".
Nessa entrevista, Soros volta a falar na necessidade de os países da zona euro chegarem a acordo sobre a emissão de eurobonds (títulos de dívida europeus). "Quer queiramos ou não, o euro existe. E para que possa funcionar de forma correcta, os países da zona euro devem ser capazes de refinanciar uma grande parte das suas dívidas nas mesmas condições", justificou.
O multimilionário dos mercados, que é muito crítico da posição alemã contra a criação de um esquema de emissão de obrigações europeias, sublinhou também ao Der Spiegel que não tem uma intenção especulativa contra o euro. "Não estou certamente a apostar contra o euro", assegurou, explicando que "os chineses estão muito interessados numa alternativa ao dólar e farão tudo o que for preciso para ajudar os europeus a salvá-lo [a moeda única]".
George Soros conta com uma carreira de 40 anos de investimentos nos mercados, cujo ponto mais alto foi a aposta contra a libra esterlina, em 1992, que rendeu mil milhões de dólares.»
Não. Recuso em absoluto a simples sugestão de que devemos abandonar a zona euro agora. Fomos usados e explorados por este eurocapitalismo, o país foi arrastado para um estado letárgico, deixaram-nos nas lonas. Agora querem despejar-nos? Não. Recuso-me. Exijo o retorno em ajuda monetária por toda a calamidade que trouxeram a esta nação. Recuso-me a sair de mãos a abanar, sem contrapartidas, depois de tirarem o pouco que tinhamos.
Sempre fui contra os métodos e imposições destes invasores, contra o seu pseudo-liberalismo que servia exclusivamente para camuflar uma nova ordem ditatorial dos seus mercados. Mas agora não irão sair assim sem assumir as responsabilidades. Porque sim, a Europa tem responsabilidades no que aconteceu à Grécia e a Portugal.
Quanto a este parasita financeiro, este tal de Soros, aproveito para transmitir-lhe uma mensagem pessoal, num português do povo, que se adequa a este caso como nenhuma outra expressão erudita podia fazer: vai prá puta que te pariu, seu filho da puta. Tenho dito.
Pelo desabafo, peço desculpa aos demais leitores que muito estimo e prezo, mas há momentos na vida que alma grita mais alto do que a razão.
É uma ladainha comum ouvir dizer que é fácil apontar os problemas mas que quanto às soluções ninguém as apresenta.
Pois bem, a pensar precisamente nessa situação foi elaborada aqui, após muita prospeção, uma lista de profissionais a soldo, daqueles que "fazem o trabalho", com garantia, sem perguntas.
Fica então esta oferta patriota, sem custos, onde o novo elenco governativo pode debruçar-se e avaliar os prós, pois os contras são quase ínfimos, tal a qualidade aqui reunida.
A-Team: talvez, se conseguisse encontrá-los, devesse o nosso governo desenvolver esforços a fim de contratar este staff de recursos humanos para solucionar esta crise. Os únicos à altura da espinhosa tarefa, sobejamente conhecidos por A-Team. Para quem questione o real significado de A-Team, ficam a saber que se trata simplesmente dum anacronismo: Aonde Todos Erram, Acertamos a Matar.
Vale e Azevedo: com última morada conhecida em Inglaterra, este homem é especialista em fraude, camuflação de off-shores, e reconhecido ainda por um vasto leque de trapaças e vigarices subtis que comprovam que o português pode estar ao mais alto nível dos padrões europeus. Tais dotes seriam certamente úteis ao nosso governo, de modo a que para variar fizéssemos em vez de nos fazerem.
Fátima Felgueiras: com amplo conhecimento geográfico das terras de Vera Cruz, esta mulher é perita na arte das luvas, garantindo ao visado uma saída airosa para o Brasil no caso de qualquer contratempo. Esta é a mulher perita em absolvições nos corredores da justiça, garantindo inviolável a imunidade dos seus clientes.
Paulo Pedroso: apesar de subsistirem dúvidas acerca do seu real papel nesta organização, este homem apresenta-se formalmente como político profissional, diplomata encarregue de ser a face política perante a comunicação social, de toda a estrutura envolvente.
Valentim Loureiro: com amplos conhecimentos dentro das forças armadas, este homem é um contacto incontornável para o sucesso de qualquer operação financeira menos funcional, que requeira uma intervenção mais musculada. O major dá cartas igualmente em determinados concelhos do litoral norte, onde a sua influência é crucial.
Casal Mcann: peritos na camuflagem, não há lavagem de dinheiro que possa vir a público. São dois, são um casal, são Bonnie & Clide do século XXI.
Gangue da Retroescavadora: deitam a mão na massa como mais ninguém, sem no entanto serem capturados ou sequer identificados. Nesta altura, é mesmo o que Portugal precisa: deitar a mão na massa.
Bibi: protagonista como duplo em "Correio de Risco", este é o homem certo para uma fuga de emergência. Para garantir o sucesso, há que ter um condutor capaz de transportar os clientes.
Dona Branca: com esta diva, a Europa tremeria. Perita na arte de emprestar o dinheiro dos outros, obtendo lucros exorbitantes. Faz omoletes sem ovos. Quando a Europa ainda nem sonhava sequer em aplicar a Portugal e à Grécia este esquema, já a mulher era uma lenda no campo em questão.
Pinto da Costa: o pilar de toda a equipa, o padrinho onde todos se vergariam. Este homem não sabe o que é falhar. Não olha a meios para atingir os objectivos, olha somente para os resultados. Não verga, não teme, não deixa farpa por responder. Controla magistralmente dentro e fora das normas, satisfazendo as necessidades mais básicas dos seus clientes.
Eis uma pérola do Gangster, composta por diversos Gangsteres de elevada craveira, pronta a servir o país... e a vergar a Europa.
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