Sou franco. Apesar de reconhecer toda a qualidade inerente à atual equipa do Barcelona, não simpatizo com variados aspetos, como a arrogância de muitos dos seus jogadores, a atitude deliberadamente protecionista que as entidades oficiais lhes facultam, toda a excessiva mediatização de talento puro e angelização, conquanto os demais são diabolizados e denegridos.
Posto isto, é óbvio que apoiei o FC Porto nesta partida para a Supertaça 2011.
Quanto ao penálti, ninguém tem dúvida, excetuando aqueles que por algum motivo particular opinam hipocritamente.
No entanto, achei muitíssimo interessante a reação dos dirigentes portistas nos seus protestos quanto a esse polémico caso do penálti. Por cá, ainda está quente a controvérsia gerada no caso do Sporting, nas primeiras jornadas do campeonato. Após as reclamações leoninas, ouviu-se ainda recentemente o líder azul e branco, o Sr. Pinto da Costa, inchado por um ego desmedido, a criticar os dirigentes leoninos devido à sua posição de protesto aos recorrentes erros das arbitragens.
Surge o reverso da medalha em boa hora. Cá se fazem, cá se pagam. Eis o castigo divino pelo pecado original. Quem tanto tem sido beneficiado dentro de portas por arbitragens tendenciosas, mas que vão passando como "erros de julgamento natural" de qualquer árbitro, agora sofre na pele, com a mesma arma com que normalmente inflinge.
Não direi que lamento. Não. A dor da injustiça atinge a qualquer um. Quem demonstra insensibilidade perante os legítimos protestos dos outros e ainda ironiza sobre as suas lamentações, não merece diferente destino.
Quiçá ainda sobre um pouco deste veneno divino para outros que enveredam submissamente pelo mesmo caminho de sarcasmo e hipocrisia sobre as reclamações fundadas de outros.
Que o presidente Rui Alves não as pensa devidamente, já é público. Que é vassalo azul e branco, não é novidade. Portanto já não surpreende quando se espalha ao comprido em declarações sem qualquer crédito ou valor.
Moeda ao ar,... e saiu a outra face.
Saiu hoje no jornal desportivo "A Bola" um artigo de opinião do jornalista Nuno Perestrelo, diretor online d'A Bola.
O artigo visa o tema quente do conflito entre Sporting e os árbitros.
Começa o artigo por dar a mão à palmatória sobre os erros que prejudicaram recentemente o Sporting, logo para a seguir encarrilar numa avalanche de críticas ao mesmo clube.
Aparte o criticismo vulgar e comum por parte de algum média em Portugal, realço a estigmatização sistematicamente efetuada a este clube, tal como neste caso em apreço.
Na coluna editorial "Bola na Rede" de Nuno Perestrelo, os dirigentes do clube são acusados de não concretizar as suspeitas, ficando-se por insinuações vagas, sendo tal conotado como "a maior prova de fraqueza". As reações de indignação sportinguistas, legítimas e ajustadas em conteúdo e temporalmente, são analisadas como "motivo para rir".
É claro que esta peça jornalística, apesar de ser oriunda de um respeitado profissional, não passa somente de uma opinião pessoal e fechada. Todavia, é deste género de bálsamo propagandista que se alimentam as fontes que insistem em penalizar o Sporting, contribuindo em larga parte para a describilização das queixas e enfraquecimento da posição do clube.
Claro que a acusação de falta de concretização efetiva das suspeitas reporta-se exclusivamente ao Sporting, esquecendo convenientemente o turbilhão político e desportivo causado na época anterior pelo Benfica, bem mais tumultuoso e grave do que esta situação, em que igualmente não foram concretizadas quaisquer suspeitas.
Lamento assistir a este denegrir consentido e sustentado ao longo do tempo por parte daqueles que deveriam abster-se de tais práticas, refugiando as suas ações atrás da liberdade de expressão da prática jornalística.
Quiçá o Sporting seja realmente brando demais. Quiçá seja efetivamente tempo do clube endurecer a sua posição, não só perante as arbitragens, mas igualmente com aqueles que na busca de irreverência na opinião afundam progressivamente o Sporting.
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