Sou contra.
Aparte da bárbara violação dos direitos humanos, da dor excruciante imposta a crianças, da agonia e problemas de saúde que daí derivam e perduram para toda a vida, há ainda outros fatores a ter em conta, não de menor peso: o prazer da mulher.
A mulher tem o direito inalienável de obter o prazer sexual. Deve poder decidir livremente acerca da prática ou não duma relação íntima.
Afinal de contas, qual é o homem que não obtém prazer ao proporcionar prazer à sua parceira? Observar uma mulher arrulhando por gozo, ou na sua timidez a abocanhar-se para não exteriorizar essa sensação libertina, é um dos extâses do ato sexual aparte do orgasmo masculino. Desencadear um turbilhão de prazer sensorial na parceira é um dos pontos de concretização pessoal dum homem.
Portanto, é totalmente censurável uma prática em que mutilam a parte mais sensível e delicada do corpo feminino... o clítoris. Na versão mais severa, praticada em alguns locais de África, cozem os lábios genitais superiores, deixando somente um pequeno orifício para urinar. Daí derivam incontáveis infeções vaginais agudas, problemas graves na altura do periodo, ficando algum do sangue retido dentro da vagina e acabando por lá coagular.
Os pais dessas mulheres só recebem o dote quando as filhas se casam, se elas forem virgens. O fato de estarem cozidas, tendo somente aquele minúsculo acesso, é o selo de garantia da virgindade. O marido na noite de núpcias encarrega-se de cortar o fio com uma lâmina. Esta corrente vaginal tem ainda supostamente como objetivo servir o homem doutro modo, pois quanto mais apertada for a vagina, maior será a satisfação masculina.
Sendo nómadas os povos que praticam estes atos, os homens ausentam-se usualmente em negócios. Tendo sido a mulher despojada do prazer sexual aquando da mutilação a que foi sujeita, não terá propenção para trair o seu marido.
Estas são as motivações e os motivos alegados pelas culturas praticantes. Nalguns dos países em que a prática é banal, a lei já a proíbe, mas na clandestinidade a preservação da tradição é sobrelevada para sustentar a continuidade do ato.
Apesar disto não se cingir somente ao ato sexual, sendo também uma forma nesses povos de subjugação da mulher na sociedade, a verdade é que não se trata de um exclusivo imposto pelos homens. Grande parte das mutilações efetuadas são da iniciativa das mulheres, umas porque também foram sujeitas ao mesmo, outras porque acham que estão a garantir um futuro condigno para as filhas ao assegurar deste modo um casamento vindouro.
Enquanto perdurar a vontade das mulheres destes povos, a barbárie prevalecerá.
O chulo reúne as suas trabalhadoras.
Chulo: - Chamei-vos aqui todas para vos avisar que a minha percentagem vai aumentar. Em vez dos 60% usuais passo a ficar com 70% do apuro.
Prostituta: - O quê? Assim ficamos sem nada.
Chulo: - Tem mesmo que ser. Os impostos vão aumentar e os subsídios vão ser cortados.
Rameira: - Mas nós não somos funcionários públicos.
Chulo: - Mas prestais um serviço público. De qualquer modo tenho que fazer juz ao meu nome, não posso deixar que o governo seja mais chulo do que eu. Roubar o povo desta maneira... são bons mas eu já chulo há muito tempo. Pensando melhor, a minha comissão passa para 75%. Assim é que é.
Meretriz: - Como é que vamos sobreviver com tão pouco dinheiro? O que vai ser de nós?
Chulo: - Tendes que investir para melhorar o negócio. É lógico.
Puta: - Investir como?
Chulo: - Para teres mais clientes basta melhorar os pormenores: os preservativos passam de simples para estrias sensoriais, um bochecho mais profundo e alongado, umas collants sem buracos na malha, um perfumezito no pescoço,... será que tenho que explicar tudo? É por esta dedicação que mereço a comissão que vos cobro. Vendo bem as coisas, passa antes para os 80%. Assim é que é.
Trabalhadora liberal: - Mesmo assim não vamos ter mais clientes. Os desta zona já cá vêm todos.
Chulo: - É simples. Colocais um anúncio na internet. É preciso nacionalizar o nosso negócio. O governo também o vai fazer com os bancos.
Vendida: - Acho melhor terminar esta reunião ou os 20% que nos restam ainda evaporam.
Chulo: - Ora, afinal sempre temos por aqui alguém que pensa. Assim já estamos em vantagem sobre o governo porque por lá não há ninguém que o faça.
Deparei-me recentemente com este trabalho do Jornal de Notícias sobre conselhos para poupar dentro de casa. Muitas das dicas são de conhecimento comum, mas ainda assim há algumas inovadoras.
Está bastante completo, sendo sem dúvida uma compilação meritória do colaborador do JN que o realizou e por isso é aqui destacado.
Saiba como poupar em sua casa.
É caricato algumas pessoas pretenderem espelhar uma imagem pretensamente madura, com o sacrifício de coisas banais que lhes proporcionam prazer e boa disposição.
Quando a malta se junta e o assunto já secou, quando ficam todos a olhar uns para os outros, a querer matar tempo mas sem nada para entreter, mostram-se a princípio reticentes quando se afigura a possibilidade de desfrutar de um mero jogo. Qualquer um serve desde que agrade: uma suecada ou sobe e desce, um jogo de tabuleiro, uma partida de consola dum jogo de sociedade,... há variadíssimas escolhas dentro de portas que agradam a toda gente. É só escolher. Então porquê a malta, mesmo entre amigos, muitas vezes mostram-se relutantes em preencher o tempo com uma agradável atividade de entretenimento? Este diz que não mas fica por perto à cata, aquele diz que não apetece mas o olhar diz o contrário. Tudo o que é necessário é dois ou três abrirem as hostilidades que aos poucos os "esquisitos" reunem-se em volta do acontecimento. Acho que se trata duma auto-pretensão de ostentar uma imagem de maturidade e experiência a quem a puerícia não desperta réstia de interesse. Isto serve para os vintões e para os cinquentões.
Querer assistir a determinado programa televisivo mas não o fazer perante outras pessoas por temer ser criticado. Querer comer mais à refeição mas temer o escárnio sobre a forma física. Gostar de ópera ou música clássica mas não o divulgar a ninguém. É um rol extenso de restrições sociais.
Querer passar por alguém que não somos, não havendo real necessidade de vestir essa máscara! Que lástima de opção. São somente falsas aparências.
O truque para passar um tempo que nos satisfaça está em fazer o que nos dá prazer. Prá sanita com o disfarce social.
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